quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

FIM DO PASSE LIVRE PARA AS BACTÉRIAS

*Stanley Martins Frasão


Ei, você aí, estou com você. Claro, eu também vou. Vamos lá companheiras, mais uma carona. Olá, como você chegou aqui? Nós viemos curtindo a paisagem, nosso motorista passou pelo mercado, depois pelas calçadas, travessamos ruas, alguns parques, até chegarmos aqui. E a cada passo mais amigas foram reunidas, uma festa já de manhã. E vocês? Nós chegamos até aqui de táxi, nós de ônibus e nós de carro particular.

Vejam só, roupa branquinha, até cheirosa, a do nosso Doutor, e também a dos nossos Agentes da Saúde.

Sim, os profissionais da área da saúde, ao que tudo indica, são transportadores, gratuitos, de bactérias e vírus em suas roupas de trabalho.

Está tudo contaminado!

Como assim?

Simples! Os profissionais de saúde saem de suas casas, orgulhosos da nobre missão que desenvolvem, com todo direito, devidamente higienizados, vestidos com roupas e seus jalecos brancos, todos limpos e passados, e se dirigem ao seu trabalho, consultórios, médicos e odontológicos, clínicas, hospitais, dentre outros. E assim, em suas trajetórias, casa/trabalho/casa, dão carona para as bactérias e vírus que estão aos seus arredores.

Mas parece que as farras das bactérias e vírus transportados por tais profissionais estão chegando ao fim! E já com muito atraso, afinal, como todos sabem, a tal da infecção, inclusive a hospitalar, mata.
Aliás, o que parece ou deveria ser óbvio, principalmente para os profissionais de saúde, afinal a conscientização e a educação sobre prevenção de riscos biológicos, são inerentes à profissão dos mesmos, terão que ser tratadas, acreditem, por lei.

Na Câmara Municipal de Belo Horizonte, em reunião Plenária, o Projeto de Lei 1.102/10, aprovado em 2º turno, em 22 de dezembro de 2010, proíbe os profissionais de saúde que atuam no âmbito do Município de Belo Horizonte, de utilizarem qualquer equipamento de proteção individual, inclusive jalecos, aventais e outras vestimentas especiais fora do ambiente onde o trabalhador da área de saúde exerça suas atividades, com a finalidade de se evitar a contaminação e a propagação de doenças infecto contagiosas.

Na Câmara dos Deputados tramita o Projeto de Lei 6.626/09 que proíbe o uso de equipamentos individuais de proteção de trabalhadores em saúde fora do ambiente laboral. E os infratores estarão sujeitos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis, às penas de advertência e multa, sendo que os empregadores serão responsabilizados solidariamente pela infração. Mas o PL não fixa os valores e a forma de aplicação das penas, deixando a definição para as normas regulamentadoras.

A Portaria 485, de 11/11/2005, do Ministério do Trabalho e Emprego, aprovou a Norma Regulamentadora 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde), que em seu item 32.2.4.6.2, prescreve que os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.

Mas o que a população espera dos profissionais de saúde, independentemente de lei, seja municipal ou Federal, é que tais procedimentos de conscientização e de educação sobre prevenção de riscos biológicos sejam sempre divulgados e presentes no cotidiano dos mesmos, que são os replicadores naturais dos mencionados atos.


Fonte: Sócio do escritório Homero Costa Advogados e presidente da Comissão de Sociedades de Advogados da OAB/MG

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

OSTEOPOROSE UM VILÃO SILENCIOSO

Osteoporose

A osteoporose é uma diminuição progressiva da massa óssea, que faz com que os ossos se tornem mais frágeis e propensos às fraturas.

Os minerais como o cálcio e o fósforo dão solidez e densidade aos ossos.
O organismo requer um fornecimento adequado de cálcio e de outros minerais para manter a densidade dos ossos. Deve, além disso, produzir as quantidades convenientes de hormônios como o da paratireóide, do crescimento, a calcitonina, os estrogênios nas mulheres e a testosterona nos homens.
Também precisa de um fornecimento adequado de vitamina D para absorver o cálcio dos alimentos e incorporá-lo nos ossos. Estes aumentam a sua densidade até atingir o seu valor máximo por volta dos 30 anos de idade. A partir de então, a densidade diminui lentamente.
Quando o organismo não é capaz de regular o conteúdo mineral dos ossos, estes perdem densidade e tornam-se mais frágeis, provocando osteoporose.


Existem diversos tipos de osteoporose

A causa da osteoporose pós-menopausa é a falta de estrogênio, o principal hormônio feminino que ajuda a regular o fornecimento de cálcio aos ossos.

Em geral, os sintomas aparecem em mulheres a partir dos 50 anos de idade; não obstante, podem começar antes ou depois dessa idade. Nem todas as mulheres têm o mesmo risco de desenvolver uma osteoporose pós-menopausa (as mulheres das etnias branca e oriental são mais propensas a esta doença que as mulheres de etnia negra).

A osteoporose senil é o resultado de uma deficiência de cálcio relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de degradação e de regeneração óssea.

«Senil» significa que se manifesta em pessoas de idade avançada. Afeta, em geral, pessoas com mais de 70 anos e é duas vezes mais frequente nas mulheres que nos homens. As mulheres, com frequência, sofrem de ambas as formas de osteoporose, a senil e a pós-menopáusica.

Menos de 5 % das pessoas que padecem de osteoporose sofrem de uma osteoporose secundária (induzida por outras perturbações de saúde ou por medicamentos). Na sequência de certas doenças, como a insuficiência renal crónica e certas perturbações hormonais (especialmente da tiróide, das paratireóides ou das supra-renais) ou da administração de alguns medicamentos, como corticosteróides, barbitúricos, anti-convulsivantes e quantidades excessivas de hormônio tireoide. O consumo excessivo de álcool e de tabaco agrava a afecção.

A osteoporose juvenil idiopática é uma doença pouco frequente, de causa desconhecida. Aparece em crianças e adultos jovens, sem perturbações hormonais nem carências de vitaminas, e que não apresentam qualquer razão óbvia para ter ossos débeis.


Sintomas

A osteoporose não produz sintomas num primeiro momento devido à lenta diminuição da densidade óssea, especialmente entre os afetados pela osteoporose senil.

Outras pessoas nunca têm sintomas. Aparecem dor e deformações quando a redução da densidade óssea é tão importante que os ossos se esmagam ou fraturam. A dor crónica de costas pode aparecer devido ao esmagamento das vértebras (fraturas por esmagamento vertebral). As vértebras debilitadas podem partir-se de forma espontânea ou em consequência de uma pequena pancada. Em geral, a dor começa de maneira súbita, localiza-se numa zona determinada das costas e piora quando se está de pé ou ao andar. Pode aparecer dor ao tacto e, habitualmente, a dor desaparece de forma gradual ao fim de umas semanas ou meses. No caso de haver fractura de várias vértebras, pode produzir-se uma curvatura anormal da coluna vertebral (cifose), causando distensão muscular e dor.

Podem-se fraturar outros ossos, com frequência por causa de uma sobrecarga leve ou de uma queda, sendo a fratura do colo do fêmur uma das mais graves e uma das principais causas de invalidez e perda de autonomia em pessoas de idade avançada. Também é frequente a fratura de um dos ossos do braço (o rádio) no ponto de articulação com o punho (fratura de Colles).

Diagnóstico

Em caso de fratura, o diagnóstico de osteoporose baseia-se numa combinação de sintomas, exame físico e radiografias dos ossos.

A osteoporose pode ser diagnosticada antes que se verifique uma fratura por meio de exames que medem a densidade dos ossos. O mais preciso destes exames é a absorciometria de raios X de energia dupla (densitometria óssea). Este exame é indolor, não apresenta qualquer risco e tem uma duração de 5 a 15 minutos.

É útil para as mulheres com elevado risco de osteoporose e para aquelas em quem o diagnóstico é incerto, ou para avaliar com precisão os resultados do tratamento.

Prevenção e tratamento

A prevenção da osteoporose é mais eficaz que o seu tratamento e consiste em manter ou aumentar a densidade óssea por meio do consumo de uma quantidade adequada de cálcio, da prática de exercícios e, em alguns casos, da administração de medicamentos.

O consumo de uma quantidade adequada de cálcio é eficaz, sobretudo antes de se atingir a máxima densidade óssea (por volta dos 30 anos), mas também depois dessa idade. Tomar um suplemento de vitamina D e ingerir alimentos rico em cálcio ajuda a aumentar a densidade óssea em mulheres saudáveis de meia-idade que não receberam a quantidade suficiente destes nutrientes. Os exercícios que implicam suportar o peso corporal, como andar e subir escadas, aumentam a densidade óssea. Pelo contrário, os exercícios como a natação, em que não se suporta o próprio peso, não parecem aumentar a densidade.

Os estrogênios ajudam a manter a densidade óssea nas mulheres e costumam administrar-se juntamente com progesterona.

Devem tratar-se as fraturas que aparecem como resultado da osteoporose. Em geral, no caso das fraturas do colo do fêmur, substitui-se toda a pelve ou uma parte dela. Um punho fraturado é engessado ou corrigido cirúrgicamente. Quando à fratura de vértebras poderá ocorrer dor intensa na musculatura da coluna pela sobrecarga e a má postura. Usam-se coletes ortopédicos, analgésicos e fisioterapia; contudo, a dor poderá persistir durante muito tempo.


Factores que aumentam o risco de osteoporose nas mulheres:

Membros da familia com osteoporose;
Défice de cálcio na dieta;
Estilo de vida sedentário;
Etnia branca ou oriental;
Constituição magra ;
Não ter estado grávida;
Uso de certos medicamentos, como corticosteróides e quantidade excessiva de hormonio tireoide;
Menopausa prematura;
Tabagismo;
Consumo excessivo de álcool.



Fonte: www.manualmerck.net

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ALONGAMENTO

Alongamentos são exercícios voltados para a melhoria da flexibilidade, promovendo assim o aumento do comprimento das fibras musculares. Sendo um dos principais efeitos dos exercícios de alongamento.

Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade e força.

Benefícios dos alongamentos:

-reduzem as tensões musculares;

-relaxam o corpo;

-proporcionam maior consciência corporal;

-deixam os movimentos mais soltos e leves;

-previnem lesões;

-preparam o corpo para atividades físicas;

-ativam a circulação.


Pratique o alongamento diariamente, ao acordar alongue-se ainda na cama antes de levantar. Espreguisse o corpo, de um lado para outro, alongue pernas, braços, pescoço, punhos,etc…
Mas não esqueça, praticar uma atividade física que inclua alongamentos é fundamental para a sua saúde física e emocional.

Fonte: www.hariom.com.br

CAMPANHA SOLIDÁRIA CORPORALE SAÚDE - ASILO EM MACAÉ