quarta-feira, 26 de abril de 2017

Hipertensão: a doença silenciosa! Quais são os riscos associados à interrupção do tratamento de hipertensão? A doença pode piorar?



O aumento da pressão sanguínea é conhecido como hipertensão arterial. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com a doença no Brasil. O problema representa um risco à saúde, requer acompanhamento médico e uma mudança de hábitos na direção de uma vida mais sadia.

Como é o tratamento

“O tratamento da hipertensão se baseia em três pilares básicos: dieta saudável, exercícios físicos e medicamentos. Para alguns casos iniciais, pode-se tentar o tratamento não medicamentoso isoladamente por até seis meses para depois introduzir medicamentos”, afirma a cardiologista Caroline Nagano. Na prática, no entanto, os remédios fazem parte do tratamento desde o início, porque muitos pacientes negligenciam a importância da mudança do estilo de vida.

Algumas pessoas acabam abandonando o tratamento da hipertensão depois de um tempo, o que pode ser extremamente perigoso. “Existem os riscos imediatos da suspensão abrupta de alguns remédios, com retorno dos sintomas e picos de pressão alta, cefaleia e risco de acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico”, alerta Caroline.

Agravamento “silencioso”

Por outro lado, o problema pode não apresentar nenhum sintoma. Com a falta de cuidados, a hipertensão pode progredir silenciosamente e afetar órgãos, como os olhos, os rins, o coração e o cérebro, levando à insuficiência renal e cardíaca e, em casos graves, provocando a perda da visão.

A suspensão momentânea do uso de remédios também é prejudicial e não é recomendada. “Vários pacientes dizem que medem a pressão todos os dias, observam que ela está normal e não tomam o seu remédio anti-hipertensivo, reservando-o para somente quando a pressão estiver alta”, afirma a cardiologista. O tratamento, entretanto, serve para evitar que a pressão suba e deve ser seguido à risca diariamente.

Pequenas atividades físicas do dia a dia podem ajudar na prevenção da hipertensão?

Maus hábitos alimentares e um estilo de vida nada saudável podem provocar o aumento da pressão arterial do organismo, conhecido como hipertensão. A doença, que é capaz de desencadear problemas em outros órgãos do corpo, como o cérebro, os rins e os olhos, pode ser controlada por meio da prática de atividades físicas constantes.

“Qualquer grau de atividade física é melhor do que nenhuma. O beneficio dela é maior justamente naqueles que são sedentários e iniciam qualquer atividade, mesmo que pequena”, afirma a cardiologista Caroline Nagano.

As atividades devem ser regulares

No entanto, as atividades precisam ser regulares e devem durar mais que 30 minutos. “Se a caminhada de casa ao trabalho durar meia hora e você fizer todos os dias, ela se torna benéfica em prevenir hipertensão arterial”, explica Caroline. Não existem estudos que comprovem a eficácia de utilizar as escadas de um prédio em vez do elevador por duas ou três vezes durante a semana, por exemplo, para a prevenção da doença.

O que muita gente não sabe é que existem diferenças entre atividades e exercícios físicos. A cardiologista explica: “Atividade física é qualquer atividade que aumente seu gasto calórico. Já os exercícios são estruturados e tem o objetivo específico de melhorar a saúde e a aptidão física.” Os exercícios físicos, quanto praticados regularmente, podem reduzir o risco de hipertensão em até 30%.

Consulte um cardiologista antes de tudo

É importante destacar que, antes de praticar atividades de intensidade moderada ou intensa, é recomendado se consultar com um médico para uma avaliação e, assim, evitar riscos, especialmente em pacientes diabéticos ou que já tenham pressão alta. Nos hipertensos, os exercícios físicos fazem parte do tratamento para controlar a doença.

Dra. Caroline Nagano é cardiologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos e atua no Hospital do Coração em São Paulo. CRM-SP: 145246


quarta-feira, 19 de abril de 2017

CÃIBRAS: TUDO SOBRE COMO EVITÁ-LAS E COMO TRATÁ-LAS COM O PILATES!

O que são as Cãibras?



Cãibras são contrações musculares involuntárias e muito dolorosas.

Elas aparecem pelos mais diversos motivos e podem acontecer durante uma atividade física, em repouso, ou até mesmo no meio da noite durante o sono.

As cãibras são extremamente comuns e segundo pesquisas 95% das pessoas experenciarão um episódio de cãibra ao longo da vida.

Qualquer músculo de controle voluntário está suscetível à cãibra, mas alguns são mais comuns:

Panturrilhas (batata da perna);
Pés;
Mãos;
Músculos da coxa;
Pescoço;
Abdômen.

Causa

Na maioria dos casos, a causa exata da cãibra não é decifrada, no entanto, existem diversos fatores que podem ter provocado essa dor. Tais como:

Uso excessivo de algum músculo;
Desidratação;
Tensão Muscular;
Ficar na mesma posição durante muito tempo;
Alterações Metabólicas;
Doenças Neurológicas;
Anemia;
Deficiência de algumas Vitaminas: B1, B5 e B6;
Hemodiálise;

Além dessa lista de possíveis motivos do aparecimento da cãibra, existem alguns fatores de risco que podem agravar esse incômodo. São eles:

Idade Avançada;
Ingestão Excessiva de Álcool;
Gravidez;
Desidratação;

Tratamento


Com as mãos você deve tentar mobilizar o local de dor, pode usar o chão e a parede como apoio, no lado contrário que a dor está vindo.

Faça isso até a cãibra desaparecer.

Depois faça uma massagem no local e coloque compressas de água quente para ajudar a relaxar a musculatura.

É normal que a cãibra cause algum desconforto nos dias que se seguem, e é só repetir a compressa de água quente no local dolorido.

Assim que a cãibra aparece não é necessário tomar nenhum remédio. Basta hidratar-se e descansar para evitar que aconteça novamente.

Como evitar as Cãibras

Primeiramente vamos falar da importância do alongamento para a musculatura.

Além de alongar antes e depois dos exercícios, é interessante fazer uma pausa de 15 minutos antes de dormir para alongar o corpo.

Assim é mais seguro evitar as cãibras noturnas.

O alongamento é mais importante ainda para os sedentários, pois eles costumam ter mais cãibras.

Por esse motivo é importante se manter ativo, sendo o Pilates uma ótima alternativa de exercícios de baixo impacto e de progressão.

Além do alongamento, uma boa hidratação é ótimo para manter o corpo sempre em boa atividade, bebendo água antes, durante e depois o exercício físico.

Deve-se também evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cafeínas, pois essas substâncias favorecem a desidratação, o que já sabemos que não é bom para o corpo.

Alimentos que evitam a Cãibra


Por que o Pilates?

Por ser um Método de exercícios de baixo impacto, ele não força a musculatura atingida pela cãibra.

Além de ter um ótimo repertório de exercícios de alongamento.

Dessa forma, ele se torna um ótimo tratamento para evitar as cãibras assim como tratá-las se já vem acontecendo há um tempo.

No entanto é importante frisar que não será de um dia para o outro que as sessões farão efeito.

É necessário um comprometimento diário e semanal para que o Método Pilates ou qualquer outro exercício traga os resultados desejados.

Isso pelo fato de o músculo demorar um tempo para ganhar mais força e resistência contra as contrações involuntárias.


Evitando Cãibra Antes dos Exercícios


Evitando Cãibra Depois dos Exercícios


Recomendações

Mantenha uma dieta balanceada em sais e minerais.

Consuma alimentos ricos em potássio.

Beba muita água: antes, durante e após os exercícios físicos.

Sempre faça alongamento! Antes e depois de se exercitar.

Nunca faça atividades físicas em jejum.

Não exagere!

Descanse após o exercício físico.

Não desanime.

Não force a musculatura afetada pelos episódios de cãibra.

Fonte: Revista Pilates







quinta-feira, 13 de abril de 2017

Dores nas Costas: Pilates ou Cirurgia?

Dores nas Costas: Vamos falar sobre uma das questões mais comuns dentro da fisioterapia?

Não é só uma questão mas também uma grande polêmica hoje em dia. Uma queixa muito comum na sociedade nos dias de hoje e que se tornou a maior delas são as dores nas costas por diversas causas e motivos, considerando também a vida corrida e conturbada nos dias atuais.

Então a pergunta é: conseguimos fugir da cirurgia? Temos outra opção?

Antes de responder a todas essas duvidas vamos entender nossa coluna, os problemas que podemos ter, as sobrecargas, o que podemos fazer ou não quanto a isso. Enfim, entender um pouco do que o Pilates pode fazer nesses casos.




Nossa coluna vertebral forma o eixo do corpo e é composta por 33 peças esqueléticas sendo elas 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.

Ela dá sustentação ao corpo assim como flexibilidade, e tem como função proteger o sistema nervoso central. Ou seja, nossa medula espinhal, ela suporta o peso e transfere para a articulação sacroilíaca, conhecida popularmente como quadril.

Temos fisiologicamente as curvaturas normais da coluna que começam a ser formadas desde o nascimento, são elas:

Lordose da Cervical

Cifose da Torácica

Lordose da Lombar

Cifose da Pélvica





Formado pela junção das vértebras temos o canal vertebral, ele tem  a função de dar proteção a medula espinhal que também é protegida pelas meninges, liquor e barreira hemato-cefálica.

Entre duas vértebras temos o nosso disco intervertebral ele é constituído por um disco fibroso, que chamamos de anel fibroso e internamente temos o núcleo pulposo.

A função principal destes discos é absorver o impacto imposto na coluna, e também permite a mobilidade entre as vértebras.

Temos alguns músculos importantes na nossa coluna, são três camadas indo da mais superficial até a mais profunda.


Patologias da Coluna Vertebral



Temos muitas patologias da nossa coluna vertebral, que podem levar a dores extremas e limitações.

E muitas vezes não só uma patologia específica, mas também a má postura e os vícios diários podem desencadear sérias dores e restrições, levando a uma diminuição da qualidade de vida.

Então, aqui vamos exemplificar algumas das principais para podermos compreender melhor em qual ponto o Pilates pode estar atuando e se a única opção seria mesmo a intervenção cirúrgica ou se temos um outro caminho mais conservador a seguir.

Hérnia de Disco

Uma patologia muito comum nos dias de hoje devido a vários fatores e predisposições.

Como já explicamos acima nós temos nossas vértebras e entre duas delas temos nosso disco intervertebral, e a nossa hérnia nada mais é do que uma extrusão deste disco.

Temos basicamente três tipos de hérnia de disco que são elas:

Protusas – tem um deslocamento do disco, mas não há rompimento do anel fibroso.
Extrusas – ocorre quando há o rompimento do anel fibroso.
Sequestradas – o caso mais “grave” da patologia onde o líquido gelatinoso migra para canal medular, causando dores nas costas muito forte e grande limitação de movimento.
Podemos nos perguntar, quais são as causas desta patologia tão comum e tão limitante?

E a resposta é rápida e óbvia: a principal causa são os desequilíbrios musculares, posturas erradas e viciantes ao longo da vida, a rotina estressante e corrida dos dias atuais, a sobrecarga excessiva que atribuímos ao principal centro de equilíbrio do nosso corpo.

Os sinais e sintomas mais comuns apresentados serão: dor forte e limitante, diminuição da força, formigamento e dormência, restrições de movimento e locomoção.

Para detectarmos basta um exame físico, clínico e uma ressonância magnética.

Escoliose

Uma disfunção da nossa coluna vertebral também muito comum nos dias de hoje, ela vem a ser caracterizada como uma alteração no alinhamento normal da coluna que na maioria das vezes causa dores nas costas e desconforto.

Ela pode ser funcional ou estrutural.

Funcional quando adquirimos ao longo dos anos devido má postura, desequilíbrios musculares e compensações. Mas a boa notícia é que temos como tratar e resolver.

Já a estrutural é uma condição onde você já nasce com ela, normalmente acompanhada de rotação de vértebras ou gibosidade como chamamos. E a má notícia é que não possui cura, conseguimos apenas dar qualidade de vida.

Ciatalgia

Caracterizada por dor ciática é basicamente uma dor que se inicia na região lombar e irradia para todo o membro inferior que pode ser apenas em uma ou nas duas pernas. É uma dor limitante e muito incomoda.

É decorrente de uma inflamação no nervo ciático, compressão, hérnia de disco lombar ou até mesmo contratura muscular.

Apresenta dores nas costas, formigamento, fraqueza muscular e dificuldade em alguns movimentos como caminhar.

Acima descrevemos algumas das patologias e condições da coluna vertebral mais comum nos dias de hoje, mas sabemos existem muitas outras que podem levar a dor nas costas e limitações.

Entretanto, o que queremos mesmo saber é se o Pilates pode ser uma alternativa para evitar um tratamento cirúrgico?

Depois de entendermos nossa coluna e as patologias que nos acometem falaremos dessas duas linhas de tratamento, o Pilates e a cirurgia, e quando cada um seria indicado.

Método Pilates para Dores nas Costas

Modalidade que vem conquistando a todos, por diversos motivos, mas o principal deles e mais importante com certeza é o resultado que vem já durante as primeiras aulas, trazendo uma melhora do corpo de forma geral e uniforme.

Assim podemos trabalhar toda a musculatura corporal, postura, consciência corporal e consequentemente a diminuição significativa de dores nas costas e uma qualidade de vida como nunca se viu.

Esta técnica, nos dias de hoje, vem sendo considerada como “tratamento” ou seja, muitos médicos estão indicando e sugerindo a atividade como solução de diversas patologias, principalmente as da coluna. E isso por que?

A resposta é simples e clara: todos sabemos que para se ter uma boa saúde nosso corpo precisa de movimento e atividade física, mas o ponto está no fato de que o Pilates busca através do movimento “curar” o aluno.

Se formos pensar nas patologias que descrevemos acima, o que levam a desencadear ou piorar o estado delas? Quem aguenta a carga imposta na coluna? Por que sentimos dores nas costas?

A resposta destas e tantas outras perguntas é e sempre será a mesma:

Desequilíbrios Musculares

Encurtamento Muscular

Fraqueza Muscular

Falta de Mobilidade Articular

Má Postura

Erros Diários de Posturas

Respiração Inadequada

Cirurgia

Muitas pessoas consideram e pensam ser que a cirurgia é a única solução dos seus problemas, mas eu diria que se mudou muito essa visão.

Claro que temos e devemos concordar que alguns casos não conseguiram fugir de uma técnica cirúrgica, mas muitas vezes isso acontece porque deixamos também chegar a um ponto extremo.

Quando nós somos expostos a uma técnica destas, temos que pensar em tudo, como por exemplo: a cirurgia em si, anestesia, a exposição a possíveis infecções e complicações, pós-operatório, restrições e limitações.

Quando nos expomos a uma cirurgia, estamos nos expondo a um risco, pois então eu diria que se podemos ir pelo caminho mais funcional devemos escolher.

Concluindo…



Fonte: Blog PIlates