quarta-feira, 19 de maio de 2021
Pés: por que treinar descalço?
segunda-feira, 19 de abril de 2021
5 COISAS QUE VOCÊ JAMAIS DEVE FAZER APÓS UM ESTIRAMENTO NA PANTURRILHA!
Parece que da para continuar, mas a cada metro caminhado, a dor vai aumentando até que realmente não dá mais para andar.
Sim. Você acabou de sofrer uma lesão muscular na panturrilha!
Como já escrevi em outros artigos informativos, os músculos da panturrilha (assim como qualquer grupo muscular) estão sujeitos a uma ruptura quando são submetidos a esforço acima de seus limites fisiológicos, especialmente se outros fatores estão envolvidos. Tais como: condições meteorológicas (muito frio ou muito calor na temperatura ambiente), aquecimentos inadequados e fadiga muscular.
O estiramento na panturrilha ocorre porque, durante o gesto esportivo de frear, o grupo muscular anterior da perna se contrai vigorosamente objetivando força, trazendo para si o tornozelo e o grupo posterior, a panturrilha estica-se contra a resistência, objetivando modular o movimento. Isso chamamos de “contração excêntrica”. Neste momento, por não resistir a força, ela se rompe.
Uma vez lesionado, o esportista se vê em um quadro de dor que vai se agravando com o passar dos dias e muitas dúvidas vão surgindo.
Mas, calma. Tratando de maneira correta, a lesão tende a ser curada de uma forma muito boa.
Seguem abaixo algumas dicas de 5 coisas que você jamais deve fazer:
1. Deixar de procurar um médico após um Estiramento na Panturrilha
Procure sempre auxilio médico. Preferencialmente de um médico que tenha conhecimento em traumatologia do esporte.
Além de fazer o diagnóstico e graduar o estiramento na panturrilha, o profissional descartará lesões que mimetizam a lesão muscular como síndrome compartimental, cãibras, tumores e problemas vasculares, como a síndrome do aprisionamento da artéria Poplitea, por exemplo.
2. Voltar a treinar sem orientações após um Estiramento na Panturrilha
Dependendo do grau do estiramento da panturrilha, a melhoria da dor e contratura vem dentro de 1 semana, e é comum o esportista se sentir apto a voltar ao exporte. Aí que mora o perigo!
A cicatriz da lesão pode estar imatura e “boom”: a temida re-lesão acontece.
Lembrando que, quanto maior o número de novos traumas na cicatriz, mais inelástico vai ficando o músculo e, consequentemente, pior o prognóstico a longo prazo.
3. Fazer compressa quente
Na fase aguda do estiramento da panturrilha (primeiros dias e semanas), fazer compressas mornas pode levar à vasodilatação local, com consequente aumento do hematoma, agravo da reação inflamatória local e, consequentemente, aumento da dor e disfunção do membro.
4. Realizar alongamento
É muito comum o esportista achar que aquela “fisgada” deve-se ao fato de não ter alongado corretamente antes do exporte e tenta se alongar para ver se melhora.
O alongamento mau orientado vai tracionar uma área lesionada e o resultado, obviamente será um agravo da lesão.
5. Trocar a sua modalidade esportiva
Também muito comum o esportista achar que a fisgada é apenas uma contratura e que correr, pedalar ou fazer musculação vai “soltar” o músculo. Isso pode tanto agravar o estiramento na panturrilha, quanto aumentar o hematoma.
Fonte: Dr. Adriano Leonardi
Dr. Adriano Leonardi possui 20 anos de experiência em Ortopedia. É Médico Ortopedista Especialista em Joelho; Mestre em Ortopedia e Traumatologia; Médico do Esporte; Membro da Diretoria da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva; Colunista e Consultor dos Sites 'Eu Atleta' e 'Globo Esporte'.
sábado, 16 de janeiro de 2021
Diafragma um músculo importante não só para a respiração, mas para todos os sistemas corporais!!
“Não há, sem dúvida, nenhum outro músculo no corpo humano que seja tão central literal e figurativamente para a nossa saúde física, bioquímica e emocional quanto o diafragma. Desde seu papel óbvio na respiração até seus papéis menos óbvios na estabilidade postural, descompressão espinhal, dinâmica de fluidos, saúde visceral e regulação emocional, o diafragma tem um repertório de funções que é amplo para qualquer padrão muscular. ”
domingo, 16 de agosto de 2020
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA A SAÚDE
Prática de atividade física x Sistema imunológico x Covid-19
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
AUTONOMIA FUNCIONAL EM IDOSOS: COMO CONSEGUIR ATRAVÉS DO PILATES
quarta-feira, 29 de julho de 2020
ARTROSE DE JOELHO TEM CURA?
A resposta é sim. Mas não ache que será uma cura simples, rápida e com os mesmos protocolos para qualquer pessoa.
É preciso entender que a cura da artrose envolve não o desaparecimento completo da doença, mas sim, uma adaptação de estratégias, que vão minimizar os efeitos dela, mantendo a qualidade de vida do paciente.
Naturalmente, a cura para a artrose no joelho envolve uma visão muito individual de cada paciente. Histórico familiar, nível de atividade física e memória muscular, profundidade da doença, fatores agravantes como peso excessivo, fumo, maus hábitos alimentares e muitas outras variáveis.