segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O QUE É FIBROMIALGIA? SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA DE LADY GAGA E COMO O PILATES PODE AJUDAR



A Fibromialgia é uma doença reumatológica que tem característica principal a dor musculoesquelética difusa e crônica não inflamatória, que se manifesta no sistema músculo-esquelético.

Além disso, apesar desta patologia acometer principalmente as mulheres entre 35 e 50 anos, ela também pode ser diagnosticada em homens trazendo grandes problemas para os mesmos.

Quando uma pessoa possui esta patologia, ela pode sentir alguns sintomas como:

Sensação de fadiga;
Sono não reparador;
Rigidez muscular matinal;
Parestesias (sensações cutâneas como formigamento, calor ou frio);
Alterações no humor;
Dor generalizada;
Problemas de memória;
Problemas de concentração;
Dormência e formigamento;
Palpitações;
Redução na capacidade de se exercitar;
Problemas com depressão e ansiedade;
Dores de cabeça;
Tonturas;
Visão turva;
Dor torácica;
Perda de apetite;
Aumento da frequência urinária.

Sendo assim, a Fibromialgia pode acarretar diversos problemas dificultando a vida do ser humano no momento em que for realizar até as mais simples tarefas, por isso Lady gaga foi obrigada a cancelar seu show que iria realizar no Rock In Rio, no Rio de Janeiro.

O que pode causar a Fibromialgia

Apesar de as causas da Fibromialgia ainda serem desconhecidas, existem alguns fatores que podem causar a doença, sendo eles:

A genética: a Fibromialgia costuma a ocorrer em várias pessoas da mesma família, o que leva este fator como uma das possíveis causas da doença.

Algumas Infecções transmissíveis por vírus e doenças autoimunes também podem ser definidas como uma das possíveis causas da Fibromialgia.

Os problemas relacionados ao sono, sedentarismo, ansiedade e depressão também se encontram na lista das possíveis causas da Fibromialgia, acometendo o corpo do ser humano.

Desta forma, pode-se dizer que mesmo sem uma causa específica, existem fatores de risco que podem levar à Fibromialgia, sejam elas genéticas ou até mesmo emocionais.

Pilates para o tratamento de pessoas com Fibromialgia

O Pilates é um Método que auxilia para a melhora constante do ser humano, podendo ser praticado para diversas finalidades.

Uma dessas finalidades do Pilates muito utilizado nos Studios é a reabilitação, onde através do Método, a pessoa pode reabilitar não só o seu corpo, mas também sua mente, promovendo uma melhora de sua saúde e bem-estar.

O Pilates ajuda para o tratamento da Fibromialgia através dos exercícios de alongamento que geram alivio não só para os músculos, mas também para as articulações que encontram-se rígidas por conta da dor.

Além disso, os alongamentos irão auxiliar também no aumento do equilíbrio e da coordenação motora promovendo um melhor condicionamento.

O Pilates irá atuar também no ganho de tônus muscular que é algo que as pessoas com a patologia necessitam.

Os benefícios do Pilates para quem possui Fibromialgia

Relaxamento do corpo;
Melhora da respiração;
Melhora da qualidade do sono;
Diminuição das dores de cabeça;
Evita futuras lesões;
Melhora da postura;
Colabora para o desenvolvimento motor;
Melhora das condições emocionais como a ansiedade e a depressão;
Aumento da flexibilidade do corpo;
Tonificação dos músculos;
Aumento do equilíbrio;
Melhoria do bem-estar.

Por isso, podemos então dizer que o Pilates associado com um bom tratamento médico, pode garantir diversos benefícios para pessoas que possuem Fibromialgia.

Em todos os casos, é muito importante realizar um bom tratamento, pois com o tempo este problema pode dificultar até mesmo nas tarefas mais simples do dia-a-dia.

Conciliar o tratamento médico com as aulas de Pilates, podem ser muito beneficiadores para pessoas que enfrentam este problema com a Fibromialgia.


Fonte: REVISTA PILATES


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Cervicalgia: Dicas Para Um Tratamento Eficaz



Graças aos desenvolvimentos tecnológicos nossa cervical sofre cada vez mais. Passamos horas e horas abaixados olhando smartphones, tablets, computadores, escrevendo ou dirigindo, e o resultado aparece em nosso corpo na forma de patologias como a cervicalgia.

Ficando constantemente em posição de flexão a cabeça se torna muito pesada em relação ao corpo. Eventualmente nossos hábitos modernos acabam causando problemas, e um deles é a cervicalgia que já é um mau comum em consultórios de fisioterapia e Studios de Pilates do país inteiro. Ela varia de intensidade e causa, mas incomoda independentemente da origem e precisa de tratamento.

Base de Sustentação da Cervical

Podemos tratar nossos pacientes com cervicalgia de diversas maneiras através de Pilates, funcional, terapia manual, rpg, ou o que você preferir. Mas em qualquer reabilitação existe uma coisa que é preciso lembrar sempre: começar pela base.

Primeira base: complexo da cintura escapular.
Segunda base: região do transverso do abdômen.
Base principal: glúteo e membros inferiores.

Quando um paciente tem uma base fraca ele não consegue se recuperar, não importa quantos exercícios para cervical você faça. Precisamos trabalhar coxa, glúteo, escápula, abdômen, todas as bases para obter melhora no quadro. Essas regiões auxiliam o corpo a sustentar a cervical e o pescoço. 

A postura está entre uma das grandes vilãs da cervicalgia!

Estamos tratando uma pessoa e não uma cervical, como tudo está interligado outras regiões do corpo também são extremamente importantes. Desenvolver um treino para um corpo segmentado é limitante e diminui os resultados do tratamento.


Medo de Fazer Movimentos Atrapalha o Tratamento

O medo é um fator limitante em qualquer reabilitação.


Dever de casa

Passo a passo:

Segure a tolha nas mãos e posicionar atrás da cabeça.

Empurre a toalha para trás e manter nessa posição.

Segure a toalha na posição por 3 segundos.

Repita de 5 a 10 vezes.

CUIDADO! O aluno não deve fazer movimentos nesse exercício, somente sustentar a cabeça.


Dobre a toalha.

Apoie a toalha na parede e encoste a cabeça na tolha. Precisa encostar também as costas, a escápula, o glúteo e o quadril na parede, mas não o ombro e lombar.

Faça alongamento axial como se estivesse “crescendo”.

Puxe o ar e solte.




Fique de “mãos dadas” com as mãos à frente do peito.

Faça movimento para separar as mãos (mas sem separar, fazer somente força) por 3 segundos.

O aluno pode repetir o exercício de 5 a 10 vezes. Ele precisa lembrar de trocar o lado das mãos para alongar os dois dados.




Conclusão

Dores cervicais são extremamente comuns, por isso aprender uma maneira eficaz de trata-las é essencial para qualquer profissional que trabalhe com reabilitação. Primeiramente, temos de saber quem são os principais responsáveis, vilões visíveis e invisíveis.

Geralmente lembramos bem dos vilões visíveis e eles realmente são muito importantes no tratamento. Mas não trabalhe essas musculaturas sozinhas! Também existem vilões invisíveis que algumas vezes são esquecidos, por isso merecem atenção especial. Esquecer essas fáscias e musculaturas prejudica o tratamento e faz com que a recuperação demore muito mais.

Quando recebemos um aluno com cervicalgia podemos usar sintomas como formigamento ou desconforto para entender qual parte da cervical está mais comprometida. Basta lembrar as relações entre miótomos e dermátomos, regiões enervadas pela cervical. Assim podemos deixar nosso tratamento mais eficiente.

Sempre dou dicas para melhorar suas aulas e treinos, dessa vez também peço que preste atenção em alguns fatores que limitam nossos treinamentos. Alguns alunos têm medo de fazer movimentos porque foram condicionados pela dor.

Casos como esses exigem um trabalho gradual de recuperação. O aluno precisa recuperar a confiança e aprender que o movimento não é perigoso e deixar de temer a dor, tudo através de uma reprogramação neural.

Deixei nesse artigo várias dicas de exercícios para usar em seus treinamentos para pacientes com cervicalgia. A intenção é exercitar todas as cadeias musculares, especialmente as de base, já que um movimento harmônico depende completamente de uma base forte.

Por fim, precisamos sempre deixar deveres de casa para nossos alunos e pacientes. Através deles eles conseguem melhorar seus movimentos e ajudar no trabalho de recuperação.

Só precisamos lembrar de uma coisa para ter um ótimo tratamento: estamos tratando uma pessoa, não uma patologia. Nem todos os pacientes conseguem realizar os exercícios que indiquei, cada um tem dificuldades que devem ser respeitadas. Cabe ao profissional avaliar seu aluno e escolher o que mais se aplica a suas necessidades.

FONTE: KEYNER.LUIZ