segunda-feira, 5 de março de 2018

Mulheres magras têm maiores chances de desenvolver osteoporose? Por quê?


A osteoporose é uma doença crônica que, geralmente, é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. O problema provoca o enfraquecimento dos ossos e aumenta o risco de fraturas ósseas. A doença atinge majoritariamente mulheres após a menopausa, que são o principal grupo de risco. O problema pode ser ainda mais perigoso para mulheres muito magras, que apresentam um risco ainda maior do desenvolvimento da doença.

Peso baixo favorece surgimento da osteoporose

“As mulheres mais magras têm mais chance de ter osteoporose, principalmente pelas baixas quantidades de massa óssea e muscular, que estão atreladas. Quanto menos músculo a mulher tem, pior é a qualidade dos seus ossos”, afirma o ortopedista e traumatologista Mário Soares. Por outro lado, quanto maior for a qualidade do músculo, mais protegidos e fortalecidos estarão os ossos.

A relação entre o peso corporal e a osteoporose é importante principalmente durante a adolescência, que é um período de formação óssea. “As pacientes muito magras ou anoréxicas, por conta da deficiência de estrogênio e da falta de nutrientes para desenvolver a massa óssea, têm uma probabilidade muito maior de ter osteoporose e prejudicar a qualidade óssea para o resto da vida”, alerta o especialista.

Alimentação rica em cálcio e vitamina D ajuda a prevenir osteoporose

Qualquer cuidado envolvendo o comportamento e a alimentação, visando se prevenir da osteoporose já na adolescência, é válido. É necessário ter uma ingestão adequada de cálcio, o nutriente mais importante para a saúde do osso, e ter bons níveis de vitamina D, obtida pela exposição ao sol em horários apropriados ou por meio de suplementos, se indicado por um médico.

Além disso, Soares lembra da importância de uma alimentação rica em proteínas para garantir um peso correto: “Pacientes com desnutrição, baixo peso e distúrbios alimentares não vão ter substratos para fazer um osso de qualidade”, afirma o médico. O profissional destaca também a necessidade de exercícios físicos e consultas regulares com um ginecologista para fazer a dosagem hormonal e a densitometria óssea, exame que avalia a saúde dos ossos.

Dr. Mário Soares é ortopedista, traumatologista e especialista em Cirurgia do Quadril e do Joelho, graduado pela Universidade de Brasília. CRM-DF: 15764.

Fonte: CUIDADOS PELA VIDA.

Vitamina do sol: quanto maior a exposição solar, mais vitamina D é produzida?


A exposição solar é fundamental para a produção de vitamina D no organismo, pois essa é a melhor forma de garantir o nutriente. Buscar essa vitamina apenas por meio da alimentação não é o suficiente para ter a quantidade diária necessária para as funções do corpo. Por mais que a vitamina D aumente quanto maior for o contato com o sol, em determinado momento a produção para.

De acordo com a nutricionista Adriana Ávila, existe um limite para a geração de vitamina D pela exposição solar. “A produção de vitamina D proveniente do sol é regulada pelo nosso corpo e quem controla esse limite é a pele. A produção cessa quando atingimos a quantidade necessária”, explica.

Corpo precisa de 15 a 20 minutos ao dia de exposição solar para produzir vitamina D

Como a própria pele cessa a produção de vitamina D proveniente dos raios solares, a possibilidade de um excesso dessa vitamina pela exposição demasiada ao sol não seria um problema. “O que ocorre é que a exposição demasiada ao sol traz riscos de queimaduras, insolação, desidratação e de câncer de pele”.

Não é preciso muito tempo recebendo a luz solar para obter, diariamente, a quantidade de vitamina D necessária. “Em geral, de 15 a 20 minutos ao dia é o suficiente”, afirma Adriana. 

Pessoas de pele mais escura precisam se expor mais ao sol.

É importante saber que pessoas com a pele mais escura precisam tomar mais sol em relação aos indivíduos com pele mais clara, pois a pigmentação mais escura dificulta a produção da vitamina D. Se em alguns casos a quantidade atingida não for suficiente, a suplementação do nutriente pode ser recomendada por um médico.

Adriana Ávila é nutricionista, formada pelo Centro Universitário São Camilo e atua em São Paulo. CRN-SP: 3-2816.

Fonte: CUIDADOS PELA VIDA